24 de jan. de 2012
18 de jan. de 2012
Estudo associa proximidade de antenas de celulares a mortes por câncer
Um estudo recentemente realizado Belo Horizonte revela que há fortes evidências
entre mortes por câncer e a localização de antenas de celulares na capital
mineira. Com base no geoprocessamento da cidade, a engenheira Adilza Condessa
Dode constatou que mais de 80% das pessoas que morreram de cânceres
relacionados à radiação eletromagnética - emitida pelos celulares - moravam a
cerca de 500 metros de distância de alguma antena. A pesquisa confirma
resultados de estudos realizados na Alemanha e em Israel.
De acordo com a pesquisadora - que
defendeu tese de doutorado em março na UFMG -, até agora, ninguém sabe quais
são os níveis seguros de radiação para a saúde humana, e os padrões permitidos
no Brasil são os mesmos adotados pela Comissão Internacional de Proteção Contra
Radiações Não-Ionizantes (Icnirp), normatizados em legislação federal de maio
de 2009. Entretanto, para a pesquisadora, esses padrões são inadequados. “Eles
foram redigidos com o olhar da tecnologia, da eficiência e da redução de
custos, e não com base em estudos epidemiológicos”, assegura.
Entre os 22.543 casos de
morte por câncer ocorridos em Belo Horizonte no período 1996 e 2006, a
engenheira selecionou 4.924, cujos tipos - próstata, mama, pulmão, rins,
fígado, por exemplo - são reconhecidos na literatura científica como
relacionados à radiação eletromagnética. Na fase seguinte, elaborou metodologia
inédita, utilizando o geoprocessamento da cidade para descobrir a que distância
das antenas moravam as 4.924 pessoas que morreram no período. “A até 500 metros
de distância das antenas, encontrei 81,37% dos casos de óbitos por neoplasias”,
conta a pesquisadora
“Não somos contra a telefonia
celular, mas queremos que o Brasil adote o princípio da precaução, até que
novas descobertas científicas sejam reconhecidas como critério para estabelecer
ou modificar padrões de exposição humana à radiação não ionizante”, diz a
pesquisadora.
Recomendações
Em um capítulo de sua tese, a
pesquisadora lista uma série de recomendações. Entre elas, a de que o Brasil adote
os limites já seguidos por países como a Suíça; de que o governo não permita
transmissão de sinal de tecnologias sem fio para creches, escolas, casas de
repouso, residências e hospitais; crie infraestrutura para medir e monitorar os
campos eletromagnéticos provenientes das estações de telecomunicação e
desestimule ou proíba o uso de celulares por crianças e pré-adolescentes.
Fonte: Assessoria de Imprensa Cedecom/UFMG. Press release.
09 de abril de 2010
CADASTRO PARA ESTUDO
O CERPEGE está cadastrando pessoas interessadas nos estudos sobre energias eletromagnéticas e geopatogênicas para cursos, palestras e estudos ligados as emanações nocivas ao Ser Humano e Meio Ambiente. Aos interessados enviar email para cerpege@gmail.com.br para maiores informações.
17 de jan. de 2012
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES MICROONDAS E RADIOFREQUÊNCIA
A expansão do uso as radiações eletromagnéticas com
diversas finalidades aumenta consideravelmente as fontes das radiações de
microondas e radiofrequência no meio ambiente. Resulta daí a preocupação com
possíveis efeitos biológicos causados por esse tipo de energia irradiante.
Pesquisas mostram que esses efeitos podem ser térmicos e não-térmicos,
induzindo alterações estruturais e funcionais em seres vivos. Os efeitos
térmicos são responsáveis pela maior parte dessas alterações. Entre os efeitos
biológicos estudados, os principais são aqueles produzidos nos olhos, nos
testículos e os de ordem neurológica. Tomou-se, portanto, necessário o
estabelecimento de padrões de segurança para a proteção à saúde, prevenindo
efeitos prejudiciais.
As radiações eletromagnéticas ocorrem naturalmente,
mas em intensidades muito baixas quando comparadas às radiações artificiais. O
marcante desenvolvimento e a proliferação, nas últimas décadas, de aparelhos
eletrônicos de uso industrial, militar, doméstico, ou para aplicações médicas,
que emitem uma grande variedade de energia irradiante não-ionizante, aumentaram
consideravelmente as fontes artificiais de radiações eletromagnéticas.
Essas fontes podem ser de dois tipos: emissoras
intencionais e não-intencionais (ou de radiação incidental). As emissoras
intencionais típicas incluem as antenas transmissoras de rádio e televisão,
instalações de radar e sistemas de telecomunicações. As fontes não-intencionais
incluem os equipamentos elétricos e eletrônicos de uso industrial ou comercial,
que podem de alguma maneira irradiar algum tipo de onda eletromagnética.
De acordo com McRee (1974), a possibilidade de
exposição de um grande segmento da população a uma complexa radiação de
multifrequência no ambiente é atualmente uma realidade. Incluem-se aqui as
radiações de radiofrequência numa faixa de 300 KHz a 300 MHz , e as microondas
de 300 MHz até 300 GHz.
O aumento da utilização das ondas
eletromagnéticas, surge também a preocupação com relação aos efeitos biológicos
que possam ser causados por tal tipo de energia. A pesquisa dos efeitos
biológicos das radiações nãoionizantes tem revelado que tais radiações podem
produzir alterações estruturais e funcionais nos organismos irradiados, e que
essas alterações são devidas não apenas ao aquecimento, mas também a uma
interação direta da energia com o sistema biológico.
EFEITOS BIOLÓGICOS
A pesquisa dos efeitos biológicos das radiações
não-ionizantes tem revelado que órgãos e sistemas orgânicos afetados por
microondas e radiofrequência são suscetíveis de distúrbios funcionais ou
alterações estruturais. Algumas reações a microondas ou radiofrequência podem
levar a efeitos biológicos mensuráveis, os quais permanecem dentro das compensações
fisiológicas normais, pois um efeito não constitui necessariamente um prejuízo.
Outras reações, no entanto, podem produzir efeitos que sejam de fato prejuízos
reais ou potenciais.
Conforme já descrito, a maior parte da
energia da radiação de microondas ou radiofrequência absorvida por um sistema
biológico se converte em calor, causando interferência no funcionamento do
sistema vivo. Contudo, nem todos os efeitos das radiações de microondas e
radiofrequência podem ser explicados pelos mecanismos biofísicos de absorção de
energia e conversão em calor.
Já foi demonstrado, tanto teórica quanto
experimentalmente, que outros tipos de conversão de energia são possíveis (WHO,
1981).
Os efeitos biológicos causados pela exposição
a radiações eletromagnéticas são usualmente designados como térmicos e
não-térmicos. Os efeitos térmicos são aqueles cujas alterações são causadas
pelo aquecimento do organismo e podem ser obtidos usando-se técnicas
convencionais de aquecimento. Os efeitos não-térmicos são os devidos à
interação direta do campo eletromagnético da radiação com o organismo (Figura
1).
De acordo com as evidências disponíveis, o
efeito mais significativo da absorção de radiação eletromagnética é a conversão
de energia absorvida em calor.
Prejuízos resultantes de exposições a altos níveis
de radiação foram estudados em animais, notando-se variações de lesões locais e
necrose, até intensos estresses por hipertermia.
Além disso, lesões foram encontradas nos
órgãos internos de animais expostos por prolongados períodos de tempo, durante
os quais não se constatou nenhum aumento significativo da temperatura corporal
nern foram observados sinais de desconforto (WHO,1981).
Atualmente há evidências comprovadas de
efeitos biológicos causados por campos eletromagnéticos, de intensidade
suficientemente baixa que não justificam um possível aumento significativo de
temperatura.
Os efeitos não-térmicos ou específicos são
mais difíceis de serem detectados que os térmicos. Essa dificuldade se deve à
natureza da resposta do organismo e à falta de explicações sobre o mecanismo
causador do efeito. Os efeitos desse tipo mais freqüentemente relatados são de
ordem neurológica.
Em animais, incluem mudanças nos reflexos
condicionados, alterações da sensibilidade à luz, som e estímulo olfativo,
alterações nas biocorrentes do córtex cerebral e mudanças de comportamento.
Muitos sintomas subjetivos foram descritos em trabalhadores que lidam com
equipamentos de microondas.
Analisando publicações sobre o assunto, foi
possível dividir os efeitos biológicos das radiações eletromagnéticas
não-ionizantes em dois grupos. O primeiro, formado por aqueles apresentados em
praticamente todos os artigos e que, em vista disso, foram considerados como
principais: os efeitos nos olhos, nos testículos e os neurológicos. O segundo,
o grupo constituído por outros efeitos biológicos sobre os quais ainda não se
tem informações muito precisas, sendo estes os efeitos genéticos,
hematopoéticos, neuroendócrinos e cardiovasculares.
Fonte:
Revista AMBIENTE vol.2 no.1 1998 artigo: RADIAÇÕES DE MICROONDAS E
RADIOFREQUÊNCIA Efeitos biológicos Autores: Claudia Conde
Lamparelli – CETESB, Antonio Alessio Filho – CETESB, Jesus Gonzalez Hernandez -
CETESB
Estudos Revelam que sinais de rede sem fio podem matar ou mutilar espermatozoides
Um
estudo desenvolvido por cientistas argentinos revelou que a utilização da
tecnologia Wi-Fi em notebooks pode afetar a cpacidade de
reproduçao dos homens, se usados proximos dos órgão reprodutores. De acordo com
a pesquisa, liderada por Conrado Avendaño, do Narcentis Medicina Reproductiva
de Córdoba, os sinais das redes sem fio são capazes de mutilar e matar os
espermatozoides.
Segundo
a Reuters, a pesquisa constituiu em deixar uma quantidade de espermar muito
próxima a um laptop conectado a uma rede Wi-Fi. Após quatro horas, 25% dos
espermatozoides pararam de se movimentar e 9% apresentaram danos em sua
estrutura do DNA.
Em
contrapartida, em uma mesma quantia de
sêmen mantido na mesma temperatura, porém longe do computator portátil, os
índices de mortalidade e problemas nas estruturas genética dos espermatozoides
não passaram de 14% e 3% respectivamente.
O
pesquisador acredita que a radiação eletromagnética das redes Wi-Fi é a culpada
pela diminuição da qualidade do esperma. “Nossos dados sugerem que o uso de um
laptop com conexão sem fio posicionado perto dos órgão reprodutores masculinos
pode diminuir a qualidade do esperma
humano”, afirma Avendaño.
Para
conferir mais detalhes do estudo, clique aqui para acessar a sua publicação no
periódico cientifico eletrônico ScienceDirect.
Fonte:
www.tecmundo.com.br
Por
Fernando Daquino em 29/11/2011
16 de jan. de 2012
Você tem Hipersensibilidade Eletromagnética?
De
acordo com documento publicado no site da OMS em 2007. A sensibilidade a campos
eletromagnéticos (CEM) recebeu o nome genérico de "Hipersensibilidade
Eletromagnética" (ou Electromagnetic Hypersensitivity - EHS) e compreende
sintomas ligados ao sistema nervoso como dor de cabeça, fadiga, estresse,
distúrbios do sono, sintomas na pele como pontadas, sensações de ardor e
erupções cutâneas, dor nos músculos e muitos outros problemas de saúde.
De acordo com documento publicado no site da OMS em
2007. A sensibilidade a campos eletromagnéticos (CEM) recebeu o nome genérico
de “Hipersensibilidade Eletromagnética” (ou Electromagnetic Hypersensitivity –
EHS) e compreende sintomas ligados ao sistema nervoso como dor de cabeça, fadiga,
estresse, distúrbios do sono, sintomas na pele como pontadas, sensações de
ardor e erupções cutâneas, dor nos músculos e muitos outros problemas de saúde.
Segundo
o documento, o EHS é real e pode até mesmo ser incapacitante para aquele que
for afetado.
Em uma sociedade cada vez mais poluída por campos
eletromagnéticos e dispositivos sem fio os indivíduos que possuam esse
transtorno ficaram cada vez mais com seu deslocamento limitado.
Apesar de inúmeros artigos, ainda não há uma clara
definição sobre este problema de saúde potencial. Nem mesmo um critério médico
foi consolidado para o diagnóstico. Dependendo, principalmente, do que é
reportado pelo próprio paciente.
Os sintomas são muito variados e podem ir desde
sensação de queimação dermatológica até ansiedade e depressão.
O
que essas ocorrências descritas tem em comum é a ocorrência dos sintomas de
forma mais aguda ou exacerbada quando o sujeito está próximo de diferentes
fontes de emissão de CEM que pode ser um telefone celular, um computador, um
dispositivo elétrico, um cabo de força etc.
Uma levantamento feito pelo correio, em 1997, com 10.670 suecos constatou que 1,5% dos que responderam a pesquisa disseram ser “hipersensíveis ou muito alérgicos” a campos elétricos ou magnéticos. O sintomas mais relatados foram: fadiga, cabeça pesada, dor de cabeça, problemas na pele do rosto e irritação nos olhos.
Em 1998, nos EUA, em entrevistas por telefone feitas com 2.072 adultos no estado da Califórnia, 3,2% dos que responderam à enquete diziam ser “alérgico ou hipersensível ao estarem perto de aparelhos elétricos, computadores ou cabos de força.”
A ocorrência era maior entre os hispânicos e asiáticos. Também era maior entre os indivíduos de baixa renda e menor escolaridade.
Uma levantamento feito pelo correio, em 1997, com 10.670 suecos constatou que 1,5% dos que responderam a pesquisa disseram ser “hipersensíveis ou muito alérgicos” a campos elétricos ou magnéticos. O sintomas mais relatados foram: fadiga, cabeça pesada, dor de cabeça, problemas na pele do rosto e irritação nos olhos.
Em 1998, nos EUA, em entrevistas por telefone feitas com 2.072 adultos no estado da Califórnia, 3,2% dos que responderam à enquete diziam ser “alérgico ou hipersensível ao estarem perto de aparelhos elétricos, computadores ou cabos de força.”
A ocorrência era maior entre os hispânicos e asiáticos. Também era maior entre os indivíduos de baixa renda e menor escolaridade.
Um
exemplo de como essa doença contemporânea pode ser pertubadora é o caso do DJ
britânico Steve Miller. Miller, ou “Afterlife”, seu nome artístico, faz parte
dos 2% da população mundial que sofre de alergia a ondas eletromagnéticas.
Ele
alega sofrer de vertigem e enjôos provocados pelas ondas da internet sem fio e
reclama que foi praticamente obrigado a se isolar do mundo e parar de trabalhar
devido à expansão exagerada do número de pontos wireless.
Se
eu vou a algum lugar, sinto imediatamente o Wi-Fi e preciso sair correndo.
Steve Miller (Afterlife). DJ
Steve Miller (Afterlife). DJ
O
único lugar onde pode viver em paz é na sua própria casa, uma residência
isolada por grossas paredes de granito em uma pequena cidade da Cornualha,
região no extremo sudoeste da Inglaterra.
Eu
não posso morar a 50 jardas de ninguém. Eu não seria capaz de suportar isso
sentindo mal na minha própria casa.
Steve Miller (Afterlife). DJ
Atualmente, Miller só sai de casa munido de seu
detector de ondas Wi-Fi, a fim de evitar áreas problemáticas.,Steve Miller (Afterlife). DJ
Os médicos são céticos sobre esta hipersensibilidade que afeta Miller e não existem respostas científicas claras sobre o assunto. O fato é que as ondas eletromagnéticas das redes de internet sem fio são do mesmo tipo que as de telefones celulares, aparelhos de TV e rádio e não existem evidências científicas sobre qualquer dano permanente ao corpo causado por estas ondas. Mesmo assim, algumas pessoas sentem mal-estar quando estão dentro do alcance de ondas de redes Wi-Fi ou de outros tipos de eletromagnetismo.
Antenas
na Avenida Paulista em São Paulo/SP. Vários tipos de poluição ambiental.
O DJ no entanto, aconselha as pessoas que sofrem do mesmo mal, e as vezes nem percebem, a experimentarem desligar sua internet sem fio doméstica, para verem se muda alguma coisa. “Elas podem se surpreender”, avisa.
Outro problema que me ocorreu é que alguns dos sintomas parecem estar associados ao excesso de informação e do estressante ritmo de trabalho. Assim, se você suspeita fazer parte dessa minoria de alérgicos, para descartar esses fatores, deve observar se os sintomas aparecem quando você está próximo de um estabilizador, ou outra fonte menos estimulante de CEM. Afinal, o diagnóstico ainda dependerá muito do próprio relato do paciente.
O DJ no entanto, aconselha as pessoas que sofrem do mesmo mal, e as vezes nem percebem, a experimentarem desligar sua internet sem fio doméstica, para verem se muda alguma coisa. “Elas podem se surpreender”, avisa.
Outro problema que me ocorreu é que alguns dos sintomas parecem estar associados ao excesso de informação e do estressante ritmo de trabalho. Assim, se você suspeita fazer parte dessa minoria de alérgicos, para descartar esses fatores, deve observar se os sintomas aparecem quando você está próximo de um estabilizador, ou outra fonte menos estimulante de CEM. Afinal, o diagnóstico ainda dependerá muito do próprio relato do paciente.
Fonte:
Electromagnetic Hypersensitivity (PDF em inglês) – OMS
Electromagnetic fields and public health (PDF em inglês) – OMS
DJ britânico diz sofrer de alergia a redes Wi-Fi – Terra
Allergic to wi-fi! How ‘electrosmog’ leaves Afterlife DJ in agony – Daily Mail
Electromagnetic Hypersensitivity (PDF em inglês) – OMS
Electromagnetic fields and public health (PDF em inglês) – OMS
DJ britânico diz sofrer de alergia a redes Wi-Fi – Terra
Allergic to wi-fi! How ‘electrosmog’ leaves Afterlife DJ in agony – Daily Mail
Assinar:
Postagens (Atom)